8.09.2005

Arquivos Perdidos IV


© MRA

Na mesma altura vivemos
o tempo de frutos sãos.
Que rara ave comeu
tudo á volta dos caroços?


Se nos baixar-mos à força
da tempestade, sob os lódãos,
foi porque quando a cinza ardeu
nos cheirou até aos ossos.


Muito juntos são trovões
que vão batendo uns nos outros.
Será que ainda temos
de deixar passar esses raios?


Helder Moura Pereira